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shakirafansportugal

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23
Nov10

Shakira entrega-se aos portugueses

*Patricia*

“Esta noite sou toda vossa!”. Esta promessa feita por Shakira no seu concerto no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, foi cumprida. No passado domingo, a cantora, de 33 anos, levou ao rubro cerca de 19 mil portugueses, que cantaram e dançaram ao som de grandes sucessos como “Waka waka” (o hino do Mundial’2010), “Whenever, wherever”, “Hips don’t lie” e o mais recente “Loca”.

Mas Shakira também sabe surpreender e brindou os fãs mais velhos com o clássico “Nothing else matters”, dos Metallica. Arrasadora!

 

Fonte: Record

22
Nov10

“Esta noite sou toda vossa”

*Patricia*

Colombiana falou em português com sotaque brasileiro

Concerto: Pavilhão Atlântico encheu-se com mais de 18 mil fãs

 

Os críticos avisaram: apesar dos movimentos sensuais em cena, algo em Shakira está para além da sexualidade explícita. Confirma-se: feito também a pensar em espectadores muito jovens (e aconselhado às famílias), o concerto que ontem fez em Lisboa é um espectáculo enérgico e cheio de boa disposição, uma alegre celebração da dança e do corpo.

 

É certo que muitos dos mais de 18 mil terão ido ao Pavilhão Atlântico para ver, ao vivo e a cores, como se mexem aquelas ancas que alguns já disseram serem capazes de provocar tsunamis. Mas há muito mais para ver nesta digressão que anda a correr o Mundo e chegou a Lisboa depois de Madrid e antes de Bilbao.

Acompanhada por uma banda de oito músicos, a colombiana apresentou-se na capital portuguesa muito roqueira, com um som muito sofisticado, coreografado até ao limite, onde até as ‘surpresas’, como ter levado quatro espectadoras ao palco, estavam previstas no cardápio. Levou-as para as ensinar a menear as ancas, o que resultou num dos momentos mais aplaudidos da noite.

Falando muito e em português com sotaque brasileiro, teve o seu momento de provocação ao dizer, logo no início: "Esta noite sou toda vossa." Mas até isso diz todas as noites quem arrancou o concerto com ‘Pienso en Ti’.

Feito para agradar a todos os gostos e para apelar a todos os ouvidos, no espectáculo de Shakira houve de tudo: desde baladas românticas ao hip hop, desde a pop mais dançável até ao reggae. Assim que chegou à terceira canção ‘Whenever Wherever’, foi sempre a abrir, aplaudida entusiasticamente, quase até à histeria, por mais de 18 mil fãs. Pôs a dançar todo o Atlântico, e sobretudo as mulheres muito jovens que eram maioritárias na sala de espectáculos lisboeta.

Um dos momentos mais curiosos da noite foi quando cantou ‘Nothing Else Matters’, dos Metallica. Com bastante habilidade, evitou também construir um concerto todo baseado no seu último disco, ‘Sale el Sol/The Sun Comes Out’ e cantou temas que todos conhecem. Conseguiu assim uma noite de sucesso total, com o público a render-se incondicionalmente ao fascínio desta mulher-loba com ancas marotas.

MUNDIAL OUVE 'WAKA WAKA'

‘Waka Waka (This Time for Africa)’ é um dos temas mais conhecidos do último disco de Shakira e dificilmente poderia ser de outra forma, pois a canção cheia de ritmo foi o hino do Mundial de Futebol disputado na África do Sul . Baseada num êxito dos Camarões, a composição da colombiana e de John Hill aposta nos ritmos africanos. Shakira cantou-a ao vivo no primeiro e no último jogos do Mundial.

MONTAGEM DO PALCO É "MILITAR"

Os primeiros camiões TIR chegaram às sete da manhã de ontem, mas a organização garante que isso nada teve a ver com a Cimeira da NATO, que transformou a zona adjacente ao Pavilhão Atlântico em território proibido. Os técnicos tiveram menos de 14 horas para montar o palco. Segundo o promotor Álvaro Covões, da Everything is New, a prática de montagem destes equipamentos está tão mecanizada quanto a dos acampamentos militares. Cerca de 250 trabalhadores repartiram-se por equipas e deram conta de palco, vídeo e luzes em tempo recorde. "Os trabalhos estavam previstos para ontem de manhã, com ou sem cimeira", disse Covões à Lusa. "Só alguns equipamentos é que podiam ter chegado no sábado ou mesmo na sexta-feira."

ESPERA COM CHUVA E FRIO

Mais de uma centena de pessoas estava concentrada às 16h00 de ontem junto ao Pavilhão Atlântico para poder assistir ao concerto o mais perto possível da cantora colombiana. Desde as 06h30 que miúdos e graúdos esperavam a abertura das portas.

Fustigados pelo frio e pela chuva que se fizeram sentir, os fãs prepararam-se para as dificuldades meteorológicas, trazendo consigo casacos, guarda-chuvas e cobertores.

Crianças e adultos encheram as imediações do Pavilhão Atlântico e houve mesmo quem tivesse motivos para a data ser ainda mais memorável. "Esta foi a prenda para a minha filha. É o primeiro concerto da vida dela", disse ao CM a mãe da pequena Joana, que aos dez anos sabe as músicas todas de Shakira.

Com elevadas expectativas para o concerto da colombiana, muitos eram aqueles que esperavam por "diversão, como a Shakira sempre nos habituou", afirmou ao CM João, de 18 anos.

ANA FREE SEGURA ARRANCA A NOITE

Se estava nervosa, não pareceu. A portuguesa Ana Free aguentou muito bem o Pavilhão Atlântico apinhado e arrancou a letra de ‘No Woman No Cry’, de Bob Marley, a um público que a aplaudiu bastante. Com um vestido de lantejoulas muito curto, cantou em inglês e convenceu na primeira parte do concerto, deixando boas indicações para a carreira de palco de quem vem do YouTube. 

 

Fonte: CM

25
Jun09

Shakira escolhida para ter uma estrela no "Passeio da Fama"

*Patricia*

A cantora colombiana Shakira, a actriz Cameron Diaz e o actores Robert Downey Jr. e Hugh Jackman são algumas das personalidades que entrarão para o "Passeio da Fama" de Hollywood em 2010.

As bandas Village People e Rush, o director Tim Burton e o dublador Harry Shearer, responsável pelas vozes de diversos personagens de "Os Simpsons", também foram escolhidos pela Câmara de Comércio de Hollywood para integrar um dos principais pontos turísticos da cidade.

Os 25 nomes escolhidos para deixar estrelas na Calçada da Fama em 2010 ainda incluem o apresentador de rádio Bill Handel, os produtores Mark Burnett e Chuck Lorre, os músicos Kenny 'Babyface' Edmonds, Dave Koz, The Miracles e Doug Morris.

Os actores Ben Kingsley, William H. Macy, Felicity Huffman, Charles Durning, Ralph Fiennes, William Petersen, Leslie Caron, Kyra Sedgwick, John Stamos e a fada Sininho, da série Peter Pan, completam a lista.

 

Fonte: Olhardireto

13
Jun09

EXCLUSIVO SHAKIRAFANSPORTUGAL: 4/4/2007 SHAKIRA AO VIVO NO PAVILHÃO ATLANTICO - FOTOS

*Patricia*

Podes conferir na Galeria de Fotos algumas das fotos que tirei no concerto da Shakira em Portugal no dia 4 de Abril de 2007. Por favor, se as usares dá créditos porque são fotos exclusivas deste blog e minhas. As fotos não tem as melhores das qualidades, mas se vocês forem como eu querem ter tudo da Shakira por isso partilho com vocês. Se quiserem aceder à Galeria de Fotos é so clicarem nas fotos abaixo:)))Espero que gostem:P

     

 

  

 

12
Jun09

Shakira mostra o outro lado em evento político

*Patricia*
shakira

Shakira: intelectual e artisticamente precoce

 

Num vôo entre Miami e San Salvador no último mês de Outubro, Shakira refletia com os olhos grudados no seu MacBook. Ela preparava o discurso sobre desenvolvimento infantil que faria na manha seguinte, na Cúpula Ibero-Americana - evento que reuniria grande parte dos chefes de estado da América Latina, além do Primeiro Ministro e rei da Espanha, do primeiro ministro de Portugal e de um seleto grupo de dignitários de escalões inferiores.

Aquele não era um evento comum para Shakira Mebarak Ripoll, nascida na cidade colombiana de Barranquilla. Entretanto, a cantora tem este outro lado. Dois anos atrás, juntamente com Antonio de La Rua, seu namorado de longa data, além de alguns amigos do casal, Shakira teve a idéia de criar a ALAS (“asas” em espanhol): uma associação de cantores ibero-americanos que faria uso do poder da fama para levantar a bandeira do desenvolvimento infantil.

Desde então, a ALAS já reuniu os principais pop stars de países de língua espanhola e portuguesa, realizou shows gigantescos no México e na Argentina, conseguiu o apoio filantrópico de algumas das famílias mais abastadas da América Latina e chamou a atenção de um número expressivo de chefes de estado. Agora, com os olhos fitados na tela de seu Mac neste vôo com destino a San Salvador, talvez ela estivesse próxima de seu grande momento de avanço político. “Já está longo demais”, disse ela, sorrindo de forma resignada ao digitar seu discurso. “E eu ainda tenho tanto a dizer”, ela concluiu, continuando a digitar.

No fundo do avião de oito lugares, o mega-star espanhol Alejandro Sanz fazia anotações de seu discurso em um monte de papéis espalhados, se recuperando de uma forte gripe ao lado de sua namorada. Sua atitude relaxada contrastava com o nervosismo de Shakira. Ela se virou para olhar para o cantor. “Estou com medo”, disse ela em espanhol, com o rosto imóvel por um momento. “E por quê?”, perguntou Sanz. “Porque isso é importante demais”.

O pequeno grupo – formado por um assessor de imprensa, um empresário, uma assistente e a cantora, já sem palavras – ficou mudo. Shakira voltou a digitar sua palestra ao sobrevoarmos Cuba.

A filantropia entre roqueiros e celebridades em geral não é mais novidade. Porém, o que Shakira e a Fundação ALAS estavam tentando fazer era completamente novo. Com o foco na nutrição, educação e assistência médica na primeira infância, a fundação trabalha em uma escala muito além do alcance de uma entidade filantrópica privada. O trabalho requer o esforço contínuo do estado e não pode ser resolvido simplesmente com verbas concedidas pelos países ricos. O truque é pegar uma celebridade do mundo pop, juntá-la a um grande empreendimento e alterar para sempre a maneira como governos latino-americanos ajudam a cuidar de crianças e carentes. O que a jovem de cabelos dourados, com os olhos grudados no computador, estava tentando fazer era um pedido de grande porte – mas nem por isso seria razoável subestimar alguém como ela.

Mais tarde, dirigindo rapidamente um carro SUV pelas estradas esburacadas de San Salvador, Shakira me contou que iria insistir para firmar compromissos de ações e para estabelecer um grupo de trabalho voltado para o desenvolvimento infantil na Cúpula Ibero-Americana deste ano. “Queremos que cada presidente saia dali com um compromisso firme. Queremos ter certeza que eles voltaram para seus países tendo em mente aquelas crianças de zero a seis anos de idade, com uma compreensão plena do significado de iniciativas voltadas para o desenvolvimento da primeira infância”.  

 

Shakira visitou Bangladesh em 2007 como representante da UNICEF

 

O comitê de trabalho da reunião iria, com a ajuda do braço de pesquisa da ALAS em Nova York e da sede de caráter mais político da fundação em Bogotá, estabelecer e definir melhores práticas e ajudar os estados a desenvolverem projetos pilotos em pelo menos cinco países. Shakira explicou: “A idéia é que este comitê se reúna na Cúpula de Portugal, em 2009, para trazer informações e analisar as conquistas – ou, pelo menos, apresentar um plano muito concreto para realizações futuras, que devem ser postas em prática antes da próxima reunião, em 2010”.

Seja em particular ou abertamente, Shakira recorre, com freqüência, aos jargões de especialistas em empreendimento social. “Cresci no mundo emergente, cresci presenciando a injustiça”, ela me contou. “Cresci durante uma severa crise social: a luta entre a esquerda e a direita e, no meio de tudo, pessoas sendo atingidas pelo tiroteio. Vi milhões de pessoas desalojadas na Colômbia. Porém, já percebi também que, em países como o meu, quando uma criança nasce pobre ela vai morrer pobre - a menos que tenha uma oportunidade. Tal oportunidade é a educação. É dessa mão altruísta que eles precisam. A América Latina é um continente jovem, maleável e flexível. Ainda podemos mudar”.

“Vontade de pedra”

Na noite em que cheguei a El Salvador, discuti as aspirações da ALAS com Luis Alberto Moreno, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, que tem aconselhado Shakira. Ex-embaixador da Colômbia nos EUA, Moreno é um astuto observador da política e dos políticos latino-americanos.

Nós dois tínhamos idade suficiente para nos lembrarmos da guerra civil em El Salvador e para pensar no país sob aquela situação. Porém, como destacou Moreno, as gerações mudaram: no caso da nossa, primeiramente nos posicionávamos para depois buscarmos soluções. “Esta não é a forma que as novas gerações – que incluem Shakira – abordam os problemas”. Essa geração mais jovem é mais prática, e também mais global. “O que acho que Shakira e todo aquele grupo fizeram foi atingir em uma nova geração de latino americanos que, através da música, se tornou global. É a geração que ela representa”.

Com sua origem libanesa e canções em inglês – incluindo o grande sucesso bilíngüe “Hips Don’t Lie”, em parceria com o haitiano americano Wyclef Jean, por exemplo – Shakira mostrou como um artista latino pode ser universal. Ao mesmo tempo, ela tenta manter-se firme às raízes latino americanas. “Quando você compara tudo o que todo mundo já fez – como o Bono, dentro outros – em relação à África, quase sempre foram artistas dos países do G-8 com os olhos voltados para a África”, disse Moreno. No cada da ALAS, “artistas latinos estão voltados para a América Latina, e acho que isso é algo único. Acho também que é algo extremamente poderoso, pois as relações deles com a região acabam sendo mais profundas”.

De imediato, o visual feminino de Shakira é limitador e crítico para seu poder. Em um ensaio escrito quando a cantora tinha 22 anos, o romancista Gabriel Garcia Marquez chama a atenção não somente para a “vontade de pedra” de Shakira, mas também para uma “sensualidade inocente que parece ter sido inventada por ela mesma”. Ela chegou onde está através de estágios: criança prodígio, gravou dois álbuns dos quais não gostou, atuou em uma novela de TV e se tornou pop star - atingindo principalmente um público formado por meninas. Com vinte e poucos anos, ela mudou novamente: clareou os cabelos e tornou seus ritmos mais aventureiros. Esta personalidade está presente no álbum duplo Oral Fixation, com o qual ela conseguiu chegar ao ponto onde poderia aspirar influenciar políticas públicas de toda uma nação.

Toque de glamour

A reunião presidencial pareceu demandar um leve toque de glamour e, para seu discurso, Shakira estava usando um vestido cinza claro e o cabelo preso. Ao adentrar a sala, diplomatas discretamente tiravam fotos, sem se levantar da cadeira, enquanto o presidente de El Salvador dava as boas vindas à cantora - e também a Alejandro Sanz e a Fher, vocalista da banda mexicana Maná.

Shakira, então, iniciou sua fala: “Estamos aqui para dar início à criação de uma grande aliança entre o setor público e a sociedade civil, com o intuito de proteger o grupo mais frágil de nossa população: as crianças”. Ela falou sobre os “grupos regionais de trabalho”, que seriam estabelecidos como resultado daquela reunião, descrevendo sua estrutura e objetivos, e em seguida concluiu: “Vamos encontrar forças para defender os pequenos nesses momentos difíceis”.

 

Ao lado de Bono e The Edge, do U2, Shakira cumprimenta o presidente Obama

 

De volta à SUV e seguindo por uma estrada estreita, ladeados por policiais em motocicletas e um helicóptero sobre nossas cabeças, voltamos ao jato que logo estava sobrevoando San Salvador, nos conduzindo ao nordeste e ao Caribe. Shakira me perguntou se eu tinha conseguido ver se os olhos de Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, ficaram marejados quando ele fez seu discurso durante o encontro. Eu tinha tido a mesma impressão, mas não consegui enxergar bem, embora tivesse certeza que sua voz estivesse alterada.

O encontro em outubro em El Salvador foi o ponto alto do projeto, mas no início deste ano havia questões sobre a real representatividade do evento. Teria o mesmo sido apenas uma oportunidade de tirar fotos especiais? Algumas questões internas preocupavam os integrantes da ALAS: em um curto período, a fundação já havia passado por dois diretores executivos e, ao final da reunião de El Salvador, já estava no terceiro.

Esse fato oferecia uma brecha para os inimigos de Shakira. Ela nunca havia tomado uma posição política contra ou a favor da guerra opressiva do presidente Uribe – popular, mas bastante sangrenta – nas décadas de insurgências das Forças Revolucionárias Colombianas (FARC). A influente colunista colombiana Maria Isabel Rueda escreveu no periódico El Tiempo, em 01 de fevereiro, que o país tinha dois pólos políticos: o cantor Juanes, que apoiava abertamente o presidente Uribe e geralmente tomava partido político (e cuja música demonstrava maior preocupação com o país); e Shakira, que Rueda taxou de diplomática e pouco propensa a tomar uma posição política firme (contra ou a favor de Uribe, por exemplo). Rueda dava a entender que, se Shakira se mantinha acima de questões políticas, porque então almejava reivindicar poder político? Quem a teria elegido?

Talento precoce

São inúmeras as esquisitices envolvidas nesta estória: a menina de origem libanesa cristã, educada por freiras em Barranquilla, se tornou símbolo sexual internacional; a ativista política que se mantém fora da política. É trabalho de seu namorado e conselheiro de todas as horas, de La Rua, suavizar tais contradições e realizar a alquimia da política pop. Ele afirmou que o desenvolvimento de crianças nos primeiros anos de vida era um objetivo tão livre de culpas que, uma vez dentro do discurso político, era impossível se opor a ele.

A canção “Hips Don’t Lie” causa um orgulho especial em Shakira quando ela canta: “Em Barranquilla se baila asi”- “Em Barranquilla se dança assim”. A cidade portuária do Caribe, famosa na Colômbia por sua miscigenação étnica (principalmente de bascos e árabes), é onde a história de Shakira começou. A filha única se mostrou uma criança intelectual e artisticamente precoce: lendo, escrevendo, cantando e dançando. Seu pai convenceu as freiras do Colegio La Ensenanza a admiti-la mais cedo e, quando mais tarde não conseguiu pagar as mensalidades escolares, ele disse às freiras: “Não se preocupem com o dinheiro. Shakira vai ficar famosa e eu vou pagar”.

Uma das obrigações dos alunos do Colegio La Ensenanza era ajudar crianças carentes a ler e a escrever. Isso levou Shakira a La Playa, bairro formado basicamente por cortiços, próximo a um brejo onde o Rio Magdalena encontra o mar. Shakira teve a idéia de ajudar as crianças de La Playa uma vez que havia conquistado a fortuna e fama internacional que seu pai havia previsto.

Dois dias depois de seu aniversário de 32 anos, lá estava ela para inaugurar o que um integrante de seu entourage chamou de “obra-prima”: uma escola do maternal ao ensino secundário com arquitetura minimalista em concreto aparente, dotada de estúdio de dança, um lindo laguinho e um campo de futebol de grama artificial. O que Shakira fez ali é mais simples do que a ALAS, com suas manobras políticas. Ela já construiu cinco escolas desde 2004. As escolas são reais, com um número fixo de crianças recebendo boa educação em um ambiente seguro. Shakira andava para cima e para baixo pelos corredores, acompanhada de de La Rua, de seus pais e de Maria Emma Mejia, a chefe de sua fundação pessoal  e principal conselheira. Ela era só seriedade, fazendo perguntas e examinando cada cantinho. Quando eu disse a ela como a escola tinha ficado linda, ela respondeu, com um sorriso: “É bom mesmo. Paguei bastante por ela”. Não havia nenhuma amargura naquelas palavras, tampouco alegrias. Shakira era uma mistura de encantamento, controle e ansiedade. Era difícil dizer se ela realmente encontrava prazer em suas conquistas.

Depois de uma sessão de fotos, ela pediu para ser deixada a sós antes de dar início a uma nova rodada de entrevistas. O sol estava se pondo. Por um momento ela se sentou no topo da escada olhando por cima dos telhados enferrujados de La Playa, ao nordeste, em direção ao dique do Rio Madalena. Quando o sol se pôs, ela entrou, em passos largos e saltos altos, em uma sala lotada de jornalistas, exibindo um sorriso convincente... e concedeu entrevistas noite adentro.

 

Fonte: IG Música

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